segunda-feira, 31 de março de 2008

Que cheguem as finais...


Flamengo e Madureira, único jogo que eu vi no final de semana. Uma pelada com atuação pífia do favorito. Resultado: 0 a 0 e todo tédio que esse placar nos remete. Portanto, não comentarei nada acerca de futebol.

Pra não ser um post tão inútil, vai uma sugestão (Já que abdiquei do clássico da semana, para ir ao cinema). Antes de achar clichê e/ou bizarro, notem os dois rapazes que atuam no filme. Foi o que eu fiz.

Antes de Partir (The Bucket List), comédia dramática estrelada por Jack Nicholson e Morgan Freeman. A história acompanha dois homens com câncer terminal que fogem do hospital para realizar seus últimos - e excêntricos - desejos antes de baterem as botas. A direção é de Rob Reiner. (omelete.com)

Enfim, eu recomendo! ... Seja lá qual for a moral que eu tenho para isso.

Em tempo: Se achou trágico, pensem no clássico de um time só.


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Malandro é esse que vos escreve, que deu um jeito de atualizar, mesmo com preguiça de escrever.


segunda-feira, 17 de março de 2008

Análise da pelada


Um jogo com todas as características de um bom clássico: Futebol, rivalidade e tumulto. De um lado o Botafogo, ainda engasgado com a polêmica final da Taça Guanabara e o conseqüente e lamentável episódio do “chororô”. Do outro lado o Flamengo, misto, porém Flamengo.

O alvinegro abriu o placar no Mário Filho, após vacilo dos reservas rubro-negros, Wellington Paulista concluiu com oportunismo. Com um pênalti infantil de Renato Silva em cima de Obina, o lateral direito do time da Gávea, Léo Moura, deixou tudo igual novamente. Bastou o botafogo continuar pressionando a atrapalhada defesa suplente do Flamengo, para ampliar o placar e liquidar a partida. Zé Carlos de pênalti e Jorge Henrique de cabeça, respectivamente: 3 a 1. O zagueiro-artilheiro da Gávea, Thiago Sales, descontou para “o mais querido”. Jônatas, aos 42 minutos da etapa final, e Obina, aos 46, foram bem expulsos de campo. Placar final 3 a 2, um resultado justo que evidencia um jogo equilibrado.

De orgulho ferido e precisando da vitória, o time comandado por Cuca, fez seu papel e encerrou o incômodo jejum de 14 jogos sem vencer o rival. Já o Rubro-Negro carioca, com apenas três titulares em campo, fez o que seu limitado plantel é capaz. De positivo só a disposição do time e a atuação do camisa 10, Renato Augusto. Se o pensamento é a Libertadores, que não me façam vergonha quarta-feira.

Em tempo: Cabe ao técnico Joel Santana, acalmar os ânimos da galera em campo. Quatro expulsões justas em dois jogos. Não pode confundir vontade com maluquice. Tenho dito!


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Malandro é o pirata que fala com o telefone no gancho.

domingo, 2 de março de 2008

Quem não chora não mama! Será?

O bebê chora, a viúva chora, os namorados choram, quem corta a cebola também chora. Choro de tristeza, choro de felicidade, até mesmo o cavaco chora...

Mas o botafoguense? Ah, esse aí é chato mesmo!


...Segue um trecho da coluna “À sombra das chuteiras imortais” do tricolor, porém não bobo, Nelson Rodrigues.

“Sempre digo, nas minhas crônicas, que a arbitragem normal e honesta confere às partidas um tédio profundo, uma mediocridade irremediável. Só o juiz gatuno, o juiz larápio dá ao futebol uma dimensão nova e, se me permitem, shakespeariana. O espetáculo deixa de se resolver em termos especificamente técnicos, táticos e esportivos. Passa a ter uma grandeza específica e terrível. Eis a verdade: – o juiz ladrão revolve, no time prejudicado e respectiva torcida, esse fundo de crueldade, de insânia, de ódio que existe, adormecido, no mais íntegro dos seres. O mínimo que nos ocorre é beber-lhe o sangue.”

Nelson Rodrigues

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Malandro é o dinossauro que entrou pra história.